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De Pinturas de Nancy
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segunda-feira, 28 de junho de 2010

* FLUIDO MAGNETISMO CENTROS DE FORÇA*





FLUIDOS   MAGNETISMO CENTROS DE FORÇA
O que é fluído?
Um fluido é uma substância que se deforma continuamente quando submetida a uma tensão. Incluem os líquidos, os gases, os plasmas e, de certa maneira, os sólidos plásticos. Os fluidos possuem a habilidade de tomar a forma de seus recipientes
(Wikipedia)

O estudioso do Espiritismo precisa lembrar que Kardec estabeleceu os conceitos científicos do espiritismo por volta de 1857.
Naquele tempo estavam descobrindo os fenômenos do magnetismo e outras forças que atuam de forma invisível para nós, e intuiu-se que o espaço vazio (que nós chamamos de ar) deveria conter algum elemento que fizesse uma ponte entre o imã, por exemplo, e o ferro. Surge aí a Teoria do Fluido Cósmico Universal, que já foi descartada pela ciência e, mais recentemente, readotada com reservas.
 Por isso, procurem entender a palavra "Fluido" no contexto daquela época e tendo em mente que a mesma idéia, aplicada a algo espiritual, é reconhecidamente imprecisa, como explica o próprio Kardec: "Os elementos fluídicos do mundo espiritual escapam aos nossos instrumentos de análise e à percepção dos nossos sentidos, feitos para perceberem a matéria tangível e não a matéria etérea. Alguns há, pertencentes a um meio diverso a tal ponto do nosso, que deles só podemos fazer idéia mediante comparações tão imperfeitas como aquelas mediante as quais um cego de nascença procura fazer idéia da teoria das cores".

Os espíritos vivem numa atmosfera fluídica. Dela extraem o que lhes é necessário e agem sobre os fluidos do seu ambiente (Comparativamente, na Terra estamos envoltos pela atmosfera e vivemos em meio a substâncias materiais, que usamos e sobre elas agimos).
Agindo sobre os fluidos, os espíritos influem sobre si mesmos e sobre outros espíritos, e também sobre o mundo fluídico e o mundo material.

QUALIDADE DOS FLUIDOS

Os fluidos em si são neutros. O tipo dos pensamentos e sentimentos do espírito é que lhes imprimem determinadas características.
Sendo assim, do mesmo jeito que há água pura ou impura para consumo, a pureza ou impureza dos sentimentos do emissor dos fluidos é que determinará a qualidades boa ou má dos fluidos, através da vibração.
Os maus pensamentos corrompem os fluidos espirituais, como os miasmas deletérios corrompem o ar respirável. Lembrando que "bom" e "mau" dependem do uso do pensamento.
Um copo de água (fluido) com açúcar (pensamento) pode ser bom quando usado pra acalmar alguém, mas mau quando dado a uma pessoa diabética.

Os fluidos iguais se combinam; os fluidos contrários se repelem; os fracos cedem aos mais fortes; os bons (de alta vibração) predominam sobre os maus (de baixa vibração). Os fluidos se reforçam em suas qualidades boas ou más pela reiteração do impulso correspondente que recebem do espírito.

COMO AGEM?

É com o pensamento e a vontade que o espírito age sobre os fluidos. Ele os dirige, aglomera, dá-lhes forma, cor e propriedades. A ação dos espíritos sobre os fluidos pode até ser inconsciente, porque basta pensar e sentir algo para causar efeitos sobre eles. Mas também pode o espírito agir conscientemente sobre os fluidos, sabendo o que realiza e como o fenômeno se processa.
Basta que o Espírito pense uma coisa, para que esta se produza, como basta que modele uma música, para que esta repercuta na "atmosfera espiritual". É assim, por exemplo, que um Espírito se faz visível a um encarnado que possua mediunidade para tal, sob a aparência que tinha quando vivo na época, com todas as características (enfermidades, cicatrizes, membros amputados, etc), embora haja ele tido outras encarnações depois disso.
 Isso não quer dizer que ele permaneceu coxo, ou com cicatriz no espírito, mas sim que o espírito, retrocedendo o seu pensamento à época em que tinha tais defeitos, fez seu perispírito assumir instantaneamente as aparências, que deixam de existir logo que o mesmo pensamento cessa de agir naquele sentido.
 Da mesma forma, o pensamento cria fluidicamente os objetos que ele esteja habituado a usar.
 Um avarento aparecerá com ouro, um militar trará suas armas e seu uniforme, um fumante o seu cachimbo, etc. Para o Espírito, que é - também ele - fluídico, esses objetos são tão reais como o eram, no estado material, para o homem vivo; mas, por serem criações do pensamento, a existência deles é tão fugaz quanto o próprio pensamento.

CORPO FLUÍDICO
O perispírito, ou corpo fluídico dos Espíritos, é um dos mais importantes produtos do fluido cósmico; é uma condensação desse fluido em torno de um foco de inteligência (a alma).
Também o corpo carnal tem sua origem nesse mesmo fluido condensado e transformado em matéria tangível.
No perispírito, a transformação molecular se opera diferentemente, porquanto o fluido conserva a sua imponderabilidade e suas qualidades etéreas. Mas ambos são matéria, ainda que em dois estados diferentes.
Do meio onde se encontra é que o Espírito extrai o seu perispírito. Digamos que em Júpiter exista uma população de Espíritos. Eles terão outra constituição "material" composta a partir dos elementos daquele ambiente.
Ora, assim como não poderíamos existir naquele mundo apenas com o nosso corpo carnal, também os Espíritos daqui não poderiam nele penetrar com o perispírito terrestre que os reveste. Emigrando da Terra, o Espírito deixa aí o seu invólucro fluídico e toma outro apropriado ao mundo onde vai habitar.
A natureza do corpo fluídico está sempre em relação com o grau de adiantamento moral do Espírito.
Os Espíritos inferiores não podem mudar de envoltório a seu bel-prazer, pelo que não podem passar, à vontade, de um mundo para outro. Infelizmente há muitos que, de tão "grosseiros", possuem um perispírito tão "pesado" que eles se sentem como que ainda encarnados na Terra (e muitos juram estar vivos, como certo personagem do filme "O sexto sentido").
Permanecem assim na superfície da Terra, como os encarnados, julgando-se entregues às suas ocupações terrenas.
 Os Espíritos superiores, ao contrário, podem vir aos mundos inferiores, e até encarnar neles. Fazem como o nobre que se despe temporariamente das suas vestes para envergar trajes plebeus, sem deixar por isso de ser nobre.

EFEITOS NO PERISPÍRITO E NO CORPO

O perispírito absorve com facilidade os fluidos externos porque tem idêntica natureza (também é fluídico). Absorvidos, os fluidos agem sobre o perispírito, causando bons ou maus efeitos, conforme seja a sua qualidade.
No caso de um espírito encarnado (como nós), o perispírito, que nos interpenetra, irá reagir sobre o organismo físico, com o qual está em completo contato molecular. E então, se os fluidos forem bons, produzirão no corpo uma impressão salutar, agradável; se forem fluidos maus, a impressão será penosa, de desconforto. Se a atuação de fluidos maus for insistente, intensa e em grande quantidade, poderá determinar desordens físicas (certas moléstias não têm outra causa senão esta). Isso, é claro, onde houver conflito entre pensamentos bons e maus.
Se, ao contrário, a pessoa alimentar em seu íntimo os pensamentos mais cruéis e de baixa vibração, sentir-se-á bastante satisfeita com pensamentos semelhantes e incomodada com vibrações harmoniosas e elevadas. Entretanto, como vimos, os pensamentos de baixa vibração corrompem o fluido, afetando assim o perispírito e o corpo físico (caso ainda o tenha). É preciso, então, conseguir energia vital por outros meios, e o vampirismo é geralmente o método mais usado.

O meio está sempre em relação com a natureza dos seres que têm de nele viver: os peixes vivem na água; os seres terrestres, no ar.
O fluido etéreo está para as necessidades do Espírito como a atmosfera para os encarnados. Assim, os Espíritos inferiores não podem suportar o brilho e a impressão dos fluidos mais etéreos. Não morreriam no meio desses fluidos, porque o Espírito não morre, mas uma força instintiva os mantém afastados dali, como a criatura terrena se afasta de um fogo muito ardente ou de uma luz muito deslumbrante. Os locais onde superabundam os maus Espíritos são, pois, impregnados de maus fluidos que o encarnado absorve pelos poros perispiríticos, como absorve pelos poros do corpo os miasmas pestilenciais.



AURA

Com os seus pensamentos e sentimentos habituais, o espírito (encarnado ou não) influi sobre os fluidos do seu perispírito e lhes dá características próprias. Está sempre emanando esses fluidos, que o envolvem e acompanham em todos os movimentos. É a sua AURA, a sua "atmosfera individual".


SINTONIA

Pelo modo de sentir e pensar, estabelecemos um ajuste de comprimento de onda vibratória entre nós e os que pensam e sentem igual a nós; ou seja, entramos em sintonia com eles; Produzimos também um certo tipo de fluido e os espíritos que produzem fluidos semelhantes poderão então "combinar" seus fluidos com os nossos, pois estabelecemos assim afinidade fluídica (mediúnica).

Quando oferecemos sintonia e combinação de fluidos para o mal, dizemos que estamos dando "brecha" aos espíritos inferiores.
Vigilância e oração evitam ou corrigem a influência negativa de outros sobre nós ou de nós sobre outrem.

Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca
(Mateus 26:41)

As moscas são atraídas pelos focos de corrupção; destruídos esses focos, elas desaparecerão. Os maus Espíritos, igualmente, vão para onde o mal os atrai; eliminado o mal, eles se afastarão.
Os Espíritos realmente bons, encarnados ou desencarnados, nada tem que temer da influência dos maus.

O PASSE

É uma transmissão voluntária e deliberada de fluidos benéficos, de uma pessoa para outra. Seu efeito é

- Bom, quando o paciente está receptivo e assimila bem os fluidos transmitidos (daí a necessidade de um preparo prévio da mente, para estar apto a receber bem o passe).

- Duradouro, quando o paciente mantém (pela boa conduta, pensamento e sentimento) o estado melhor que alcançou com o passe.
Se a pessoa não modificar para melhor o seu modo de agir, voltará a sofrer desgaste fluídico e desequilíbrio espiritual.

Não peques mais, para que não te suceda algo pior (João 4:14)

Fonte:
Acid
Iniciação ao Espiritismo de Therezinha Oliveira
A Gênese de Allan Kardec..Cap XIV.





O Magnetismo

Todo ser humano possui magnetismo, que é a forma de transformar o fluido vital em energia. Aliado ao hipnotismo, que é a ação sobre os centros nervosos, ele permite o reequilíbrio do corpo e a cura de doenças
Entrevista realizada no canal IRC-Espiritismo

Antes de mais nada, é importante estabelecermos a diferença entre magnetismo e hipnotismo. Historicamente, o magnetismo data da antigüidade, do antigo Egito, da Grécia antiga, fazendo parte das relações sacerdotais com o povo e os fiéis que buscavam o contato com seres capazes de intermediar a cura divina.

O termo magnetismo já era usado no século XVII por Van Helmont. Era conhecido como "magnetismo animal", mas ganhou foro de doutrina somente com o austríaco Franz Anton Mesmer, que, através de suas memórias impressas, estabeleceu 27 proposições acerca do fenômeno. Ele dizia que os astros agiam sobre nós, outros astros e corpos animados, sendo que esta influência tinha um agente, que era o fluido cósmico universal. Os corpos gozavam de propriedades análogas às do ímã, podendo ser transmitidas para outros corpos animados ou inanimados. Afirmava ainda que a doença era um desequilíbrio deste magnetismo corporal.

Já o termo hipnotismo foi criado pelo médico inglês Braid, depois de ver algumas sessões com o magnetizador La Fontaine. Ele dizia ter descoberto a causa da magnetização de um corpo sobre outro, que era a sugestão do magnetizador ao agir sobre os centros nervosos. Com isso, ele quis dar ares de ciência à questão, batizando o fenômeno com um novo nome.

Devemos olhar o magnetismo sempre tendo em mente um fim importante para sua utilidade e, por sermos espíritas, utilizarmos esta força juntamente com os espíritos. Por certo, agindo como médium, teremos nossas disposições fluídicas melhoradas pelos espíritos trabalhadores do bem.
 Portanto, façamos uma "auto-hipnose" todos os dias, com idéias otimistas fortalecidas por tudo aquilo que já aprendemos com a doutrina espírita. Desse modo, estaremos sempre com as mãos no serviço do bem, não tendo tempo para acomodar as "sugestões do mal" em nós.

Franz Anton Mesmer, conhecido como o "pai do mesmerismo", ainda é considerado como cientista e inovador por uns e como charlatão por outros. Qual a sua opinião?

Mário Coelho – Vejo Mesmer da mesma forma que qualquer homem implantador de idéias. Ele trouxe as bases para que entendêssemos o magnetismo, muito embora tenha sido taxado de charlatão em algumas de suas demonstrações. Muitos dos erros de Mesmer não foram equívocos da doutrina que trazia, mas da própria ânsia de querer provar a realidade de seus estudos para aqueles que o pressionavam tenazmente. Acho que tudo foi fruto da própria época, do desejo de crer por parte de alguns e de combater por parte de outros.
Segundo Mesmer, a doença é o magnetismo desequilibrado. Sendo assim, a hipnose pode ajudar a reequilibrar o corpo? De que maneira?

Mário Coelho – O hipnotismo com finalidade médica ajuda o equilíbrio da mente no sentido de sugestionar o doente a tirar de dentro dele algumas idéias fixas que são substratos da doença. Porém, fazemos isso mesmo sem conhecermos hipnotismo. Quando temos uma dor e começamos a criar idéias otimistas sobre ela ou procuramos entender sua causa, isto é uma auto-sugestão para redimensionarmos nossa dor. Por exemplo: é mais fácil para um espírita aceitar a dor da morte de um ente querido do que um não-espírita, mas a perda não é a mesma para ambos? No entanto, com conhecimento, o espírita redimensiona sua dor, tornando-a menor. Ele aceita porque entendeu e se preparou para tal. No fundo, é um trabalho junto à própria mente e, porque não dizer, ao próprio espírito.
O magnetismo pode ser confundido com transe mediúnico? A pessoa hipnotizada está sempre acompanhada por alguma entidade?

Mário Coelho – Há pessoas que se auto-hipnotizam inconscientemente e entenda-se essa hipnose no sentido de fortificar em si uma idéia fixa. Desse modo, vemos pessoas com crise emocional simulando inconscientemente uma incorporação mediúnica. Primeiro, ela tem a crise com uma pseudo perda da consciência, ao ponto das pessoas que não conhecem profundamente o tema acharem que ela estava caída no chão por ação de espíritos. Depois, muitas vezes, a pessoa sai desse transe como se tivesse mesmo desincorporando. São sutilezas que aqueles que têm contato com pessoas sofridas no centro espírita encontram vez por outra.

O magnetismo tem poder de cura?

Mário Coelho – Sim, o próprio Allan Kardec nos fala isso na Revista Espírita e nas obras da codificação. Antes de ver fenômenos espíritas, ele estudou magnetismo durante 30 anos. Em A Gênese, Kardec afirma que nem sempre é possivel se dizer quando a pessoa foi magnetizadora pura e simples. Ou seja, imbuído pelo desejo de ajudar, o magnetizador sempre será auxiliado por um bom espírito, daí ele passa a atuar como médium.

O passe magnético deve ser aplicado aos doentes em hospitais?

Mário Coelho – Em muitos países, os magnetizadores e até mesmo os médiuns são cadastrados como agentes de saúde. Muitos centros espíritas fazem o serviço de visita aos enfermos que queiram, que tenham idéias espíritas ou aceitam as mesmas. Mas isso é um serviço previamente preparado, no qual o médium não vai para magnetizar, mas para fazer um auxílio apoiado nos espíritos. Se já temos consciência espírita, não há motivos para sairmos dando passes como magnetizadores sem um planejamento.
Uma pessoa que vai magnetizar outra pessoa pode de alguma maneira, vir a prejudicá-la?

Mário Coelho – Caso não tenha conhecimento das técnicas de magnetismo ou mesmo dos próprios mecanismos das doenças, pode prejudicar sim. Certa vez, um médium passista amigo meu, ao ver a filha com um leve ataque de asma brônquica, decidiu agir como magnetizador e passou a jogar fluido no tórax da criança, só que ela começou a piorar instantaneamente. Por que isso aconteceu? A asma, por si só, já é uma doença hiper reativa e, ao irradiar fluidos, meu amigo só aumentou ainda mais a reatividade dos brônquios. Na verdade, ele deveria ter dado os passes para dispersar os fluidos do corpo da filha.

O magnetismo é algo inerente ao ser humano?

Mário Coelho – Sim, todo ser humano é portador de magnetismo, já que este nada mais é do que uma transformação de nosso fluido vital. Sendo assim, teoricamente, todos podemos magnetizar. Sem querer, agimos da mesma maneira que os magnetizadores do passado, que também utilizavam o passe de sopro para aliviar dores.

Este artigo foi publicado na Revista Cristã de Espiritismo, edição 17


OS CHAKRAS: CENTROS  ENERGÉTICOS CORPORAIS

A palavra «chakra» deriva do sânscrito (língua clássica da Índia antiga, que influenciou quase todos os idiomas ocidentais) e significa «roda» ou «roda de luz».
No fundo, os chakras são pontos de energia (com diferentes vibrações), que captam, armazenam e distribuem a nossa energia vital (prana). Há quem diga que simbolizam a lei da natureza, por estarem em constante movimento. Existem milhares pelo corpo fora (144.000 identificados ao todo), e estão interligados por canais energéticos (nádis, que significa em sânscrito, tubo ou vaso), que recebem e transmitem energia para as áreas afectadas do corpo físico, trazendo o equilíbrio.
Os chakras podem sofrer lesões, abrirem fissuras ou ficarem obstruídos. Ficando desalinhados, desequilibram completamente o nosso organismo.
 Quando estão abertos e balanceados, a energia permite-nos comunicar com os espíritos do Universo.
Quando vibramos no bem, recebendo corretamente a energia da natureza e do Cosmos/Universo, (através do ar, da água, da terra e das pessoas), estamos trabalhando de forma equilibrada, alinhando as boas energias, em nossos centros de força.
Bons pensamentos, preces e MEDITAÇÃO,


são eficazes, para a recepção e alinhamento destas energias benéficas.
Trabalhando os chakras, é possível unir todos os aspectos das nossas vidas, (físicos, materiais, espirituais, sexuais, etc). É de relevar que os chakras também podem irradiar energia para o meio ambiente.
No corpo físico, encontramos sete chakras principais, sendo 3 mestres e 4 maiores. (Também há muitos chakras que se encontram fora do corpo).
Semelhantes a pequenos discos, (de 4 a 5 dedos de largura), cada um possui um brilho próprio. Cada um deles tem uma função específica e está interligado com um órgão ou uma glândula respectivamente.
O chakaras giram de forma vertiginosa, de modo constante.
O seu formato é arredondado, e podem abrir para cima, (coronário), para baixo (base), ou terem um abertura na parte da frente do corpo e outra atrás (umbilical, plexo solar, cardíaco, laríngeo e frontal). Contudo, o seu tamanho e aparência variam, dependendo do desenvolvimento espiritual individual, do estado de saúde do nosso organismo e das vibrações que emitimos.
Os chakras têm como principal função absorver a energia proveniente do sol (o prana), metabolizá-la, alimentar a nossa aura e emitir energia para o exterior, ligando o corpo físico aos corpos subtis. 
Fonte:SusanaFarias


Os Centros de Força – 


Todos nós possuímos um campo vibratório que envolve o corpo físico. Nesse corpo fluídico é que localizam-se os Centros de Força.


“Centros de Força”, “Centros Vitais” e “Chakras” são a mesma coisa, trata-se apenas de uma questão de nomenclatura. O termo “Chackras” é de origem sânscrita e o termo “Centros de Força” é uma definição que encontramos principalmente nas obras do Espírito André Luiz.





Os centros de força são pontos de convergência de energias captadas pelo perispírito, posteriormente redistribuídas a todos os órgãos deste, assim como ao corpo físico.


Os Centros de Força são acumuladores e distribuidores de força espiritual. Estão ligados às glândulas e ao sistema nervoso, possuindo assim ampla influência sobre os órgãos do corpo, sendo responsáveis pela circulação da energia e do funcionamento do organismo como um todo. Trabalham vibrando uns em sintonia com os outros, sob o poder diretor da mente. A mente é quem determina o funcionamento mais ou menos equilibrado deles.


Os Centros de Força exercem, cada um, uma função específica. Todas as glândulas endócrinas guardam relação com um Centro de Força. A localização desses Centros de Força no perispírito* corresponde à localização dos plexos nervosos no corpo físico. Plexos são feixes nervosos do corpo físico onde há maior concentração de nervos.
 A interligação entre os centros de força do perispírito e os plexos nervosos do corpo físico acontece através de laços fluídicos.


Os principais Centros de Força estão em número de sete ou oito (dependendo do sistema de análise), também existem dezenas (mais ou menos 21) de outros menores e milhares muito pequenos, que formam, inclusive, os pontos de acupuntura.

PERISPÍRITO
 é o laço que liga o corpo ao Espírito. É um corpo semi-material, que funciona como intermediário entre o corpo físico e o Espírito, sendo necessário para a relação entre estes dois últimos. Nos processos de reencarnação, o perispírito é o molde determinante das características do corpo físico do Espírito que renasce.



Os centros de força: chakras

O instrutor convidou-nos a observar a infortunada criança, comunicando: “Como não desconhecem, o nosso corpo de matéria rarefeita está intimamente regido por sete centros de força, que se conjugam nas ramificações dos plexos e que, vibrando em sintonia unas com os outros, ao influxo do poder diretriz da mente, estabelecem, para nosso uso, um veículos de células elétricas, que podemos definir como sendo um campo eletromagnético, no qual o pensamento vibra em circuito fechado. Nossa posição mental determina o peso específico do nosso envoltório espiritual e, consequentemente, o “habitat” que lhe compete. Mero problema de padrão vibratório.
Cada qual de nós respira em determinado tipo de onda. Quanto mais primitiva se revela a condição da mente, mais fraco é o influxo vibratório do pensamento, induzindo a compulsória aglutinação do ser às regiões da consciência embrionária ou torturada, onde se reúnem as vidas inferiores que lhes são afins.
O crescimento do influxo mental, no veículo eletromagnético em que nos movemos, após abandonar o corpo terrestre, está na medida da experiência adquirida e arquivada em nosso próprio espírito. Atentos à semelhante realidade, é fácil compreender que sublimamos ou desequilibramos o delicado agente de nossas manifestações, conforme o tipo de pensamento que nos flui da vida íntima.
Quanto mais nos avizinhamos da esfera animal, maior é a condensação obscurecente de nossa organização, e quanto mais nos elevamos, ao preço de esforço próprio, no rumo das gloriosas construções do espírito, maior é a sutileza de nosso envoltório, que passa a combinar-se facilmente com a beleza, com a harmonia e com a luz reinantes na Criação Divina.”
.....”Ouvíamos as preciosas explicações, enlevados, mas Clarêncio, reparando que não nos cabia fugir do quadro ambiente, voltou-se para a garganta enferma de Júlio e continuou: “Não nos afastemos das observações práticas, para estudar com clareza os conflitos da alma. Tal seja a viciação do pensamento, tal será a desarmonia no centro de força, que rege em nosso corpo a essa ou àquela classe de influxos mentais. Apliquemos à nossa aula rápida, tanto quanto nos seja possível, a terminologia trazida do mundo, para que vocês consigam fixar com mais segurança os nossos apontamentos. Analisando a fisiologia do perispírito, classifiquemos os seus centros de força, aproveitando a lembrança das regiões mais importantes do corpo terrestre. Temos assim, por expressão máxima do veículo que nos serve presentemente, o “centro coronário” que, na Terra, é considerado pela filosofia hindu como sendo o lótus de mil pétalas, por ser o mais significativo em razão de seu alto poder de radiações, de vez que nele assenta a ligação com a mente, fulgurante sede da consciência. Esse centro recebe em primeiro lugar os estímulos do espírito, comandando os demais, vibrando todavia com eles em regime de interdependência.
Considerando em nossa exposição os fenômenos do corpo físico, e satisfazendo aos impositivos de simplicidade em nossas definições, devemos dizer que dele emanam as energias de sustentação do sistema nervoso e suas subdivisões, sendo o responsável pela alimentação das células do pensamento e o provedor de todos os recursos eletromagnéticos indispensáveis à estabilidade orgânica. É, por isso, o grande assimilador das energias solares e dos raios da Espiritualidade Superior capazes de favorecer a sublimação da alma. Logo após, anotamos o “centro cerebral”, contíguo ao “centro coronário, que ordena as percepções de variada espécie, percepções essa que, na vestimenta carnal, constituem a visão, a audição, o tato e a vasta rede de processos da inteligência que dizem respeito à Palavra, à Cultura, à Arte, ao Saber.
É no “centro cerebral” que possuímos o comando do núcleo endocrínico, referente aos poderes psíquicos. Em seguida, temos o “centro laríngeo”, que preside aos fenômenos vocais, inclusive às atividades do timo, da tiróide, e das paratiróides. Logo após, identificamos o “centro cardíaco”, que sustenta os serviços da emoção e do equilíbrio geral. Prosseguindo em nossas observações, assinalamos o “centro esplênico”, que no corpo denso, está sediado no baço, regulando a distribuição e a circulação dos recursos vitais em todos os escaninhos do veículo de que nos servimos. Continuando, identificamos o “centro gástrico, que se responsabiliza pela penetração de alimentos e fluidos em nossa organização e, por fim, temos o “centro genésico”, em que se localiza o santuário do sexo, como templo modelador de formas e estímulos.”
O instrutor fez pequena pausa de repouso e prosseguiu: “Não podemos olvidar, porém, que o nosso veículo sutil, tanto quanto o corpo de carne, é criação mental no caminho evolutivo, tecido com recursos tomados transitoriamente por nós mesmos aos celeiros do Universo, vaso de que nos utilizamos para ambientar em nossa individualidade eterna a luz divina da sublimação, com que nos cabe demandar as esferas do Espírito Puro. Tudo é trabalho da mente, no espaço e no tempo, a valer-se de milhares de formas, a fim de purificar-se e santificar-se para a Glória Divina.”
“Quando a nossa mente, por atos contrários à Lei Divina, prejudica a harmonia de qualquer um desses fulcros de força de nossa alma, naturalmente se escraviza aos efeitos da ação desequilibrante, obrigando-se ao trabalho de reajuste. No caso de Júlio, observamo-lo como autor da perturbação no “centro laríngeo”, alteração que se expressa por enfermidade ou desequilíbrio a acompanhá-lo fatalmente à reencarnação.”
(Entre a Terra e o Céu – André Luiz psicografia de Chico Xavier)



DUPLO ETÉRICO:
Por Waldo Vieira - Livro Projeciologia
Definições: Duplo etérico, invólucro vibratório, energético, luminoso, vaporoso e provisório que coexiste estruturalmente e circunvolve o corpo humano, estreitamente ligado à exteriorização de energias, ao cordão de prata, e aos centros de força ou chacras; agente energético íntermediário entre o psicossoma e o corpo humano.
Sinonímia: aerossoma I; armadura energética; casca luminosa; contracorpo; cópia vital humana; corpo aitérico; corpo Bardo (tibetanos); corpo biocósmico; corpo bioplásmico; corpo de vitalidade; corpo diáfano; corpo efêmero; corpo energético; corpo etérico; corpo lepto-hílico; corpo leptomérico; corpo ódico; corpo prânico; corpo unificador; corpo vital (rosacrucianos); djan; duplo vital; grande fantasma; lastro do psicossoma; ponte corpo-humano-psicossoma; pranamayakosha; primeiro corpo de energia; reboque energético; reflexo do corpo físico; umbra; veículo de vitalidade; veículo do prana; veículo energético; veículo semifísico; véu do corpo humano; véu etéreo.


Antiguidade: O duplo etérico, na condição de veículo energético, permanece sempre invisível à vista do homem comum. Foi conhecido como componente da individualidade (humana-espiritual) pelos antigos iniciados assírios, caldeus, chineses, egípcios, essênios e hindus.

Atualidade: Em nossos dias, o duplo etérico constitui ponto de estudo de ocultistas, rosacrucianos, teosofistas, iogues, etc. É ainda totalmente desconhecido pela Medicina convencional, sendo, no entanto, utilizado atualmente na prática para explicar os mecanismos de funcionamento da Homeopatia, da Acupuntura, do Do-in ou digitopressura, etc.


16.3.2 - PARA-ANATOMIA DO DUPLO ETÉRICO:
Contextura: O duplo etérico ultrapassa as linhas plásticas externas do corpo humano mais ou menos em um centímetro, apresentando contextura densa nos seres humanos primitivos, e contextura sutil e delicada nos seres humanos espiritualmente mais evoluídos.
Características: Dentre as características do duplo etérico destacam-se: forma humanóide geralmente maior do que a do corpo humano; corpo de vitalidade; doppelgänger (Alemanha); figura energética do corpo humano; luminosidade; coloração às vezes preta e branca; natureza híbrida ou estrutura física-extrafísica; diferenças no encarnado e no recém-desencamado; parece mais ligado ao centro de força umbilical ou área do plexo solar; etc.

Não atua como veículo separado, não possui órgãos, não possui consciência, porque não porta nenhum para-órgão como o cérebro ou outros do corpo humano, ele é apenas um elo um canal mediador, unificador entre dois planos, também é o veículo no qual a energia pranica age.

Nadis: Na para-anatomia do duplo etérico devem ser considerados os chacras, a aura humana, e os milhares de nadis (acupuntura), ou pequenos canais de circulação energética, que formam uma trama no interior e na superfície do duplo etérico, e que transmitem a energia às células do corpo humano.

Bibliografia: Aliança (13, p. 151), Andréa (33, p. 24), Andreas (36, p. 86), Babajiananda (65, p. 58), Battersby (92, p. 22), Besant (129, p. 37), Carton (252, p. 98), Castaneda (258, p. 201), Cavendish
(266, p. 83), Champlin (272, p. 165), Crookall (343, p. 118), Guéret (659, p. 60), Hodson (729, p. 39), Holroyd (736, p. 97), Kilner (843, p. 38), Leadbeater (897, p. 71), Maes (983, p. 141), Perkins (1236, p. 51), Powell (1280, p. 100), Prieur (1289, p. 106), Steiger (1601, p. 113), Vieira (1762, p. 73), Walker (1781, p. 53), Wang (1794, p. 187), Xavier (1881, p. 99).
Livro Projeciologia.

16.3.3 - ESTRUTURA FUNCIONAL DO DUPLO ETÉRICO: 
Aos  que permitem-se ver por meio da percepção extra-sensorial, com lucidez e estudar detalhadamente a de densidade, em física, expressa a relação entre a massa de um corpo e seu volume. Nos estados conhecidos e ponderados da matéria, existem diversos graus de densidade. Por analogia, deve-se admitir que também no estado etérico existam diversos graus de densidade.
Sobre esta base analógica, passaremos a descrever o que pudemos observar em relação ao corpo etérico humano (ou corpo eletromagnético). A fundamentação desse corpo está estabelecida por princípios correntes. A observação do mesmo é realizada por percepção extra-sensorial.

Observam-se quatro distintos graus de densidade em relação à energética humana (examinar a figura ao lado: A camada mais densa nº 1, que interpenetra e ultrapassa ligeiramente o organismo físico (Também é a Ponta do Cordão Astral que está ligado a nuca do corpo físico); a seguir, em ordem a camada 2, um pouco mais sutil, após camada Nº 3, um pouco mais sutil e de menor densidade, e que fica compreendida entre as duas anteriormente assinaladas. A camada 4 interpenetra o plano astral em sutiliza, embora seja um pouco mais densa (ponta do cordão astral que fica ligado a para-nuca do corpo astral) .

E importante destacar que mesmo a camada mais densa (Nº 1) do corpo etérico humano é mais sutil que o tipo de éter "ambiental” através do qual se propagam as radiações, a luz, o calor, etc. Significa que a energética etérica humana é sempre mais refinada que a energética etérica (ou substância etérica) utilizada nesses processos físicos.

Quanto ao aspecto morfológico dessas camadas, sua espessura, numa pessoa adulta de saúde normal, é de aproximadamente um centímetro cada uma. A camada mais densa, além de ultrapassar nessa medida o organismo, interpenetra-o totalmente, como já foi dito.

A distribuição dessa energética etérica é praticamente a mesma em todas as zonas do corpo, acompanhando a sua forma. Aparece assim uma espécie de "duplo", mas de natureza etérica.

Para o clarividente que estuda os etérico como Dora Van Gelder Kunz, uma das autoras do livro Os campos de Energia Humana, O CORPO ETÉRICO parece uma teia de linhas de força finas e brilhantes numa pessoa saudável , se projetam formando um ângulo reto com a superfície da pele. Em cada órgão do corpo físico existe uma constante circulação de energia etérica.
Possuem basicamente duas cores, cinza azulada pálido ou cinza violeta levemente luminoso e tremeluzente, como as ondas de calor sobre a terra em dias quentes. Numa pessoa normal se projeta de 5 a 7 centímetros além do corpo físico desaparecendo gradualmente no oceano circundante. Sua textura pode ser fina ou grosseira, variando de indivíduo para indivíduo.
O que se nota, é que as primeiras camadas 1ª e 2ª estão relacionadas com a vitalidade do corpo físico. Qualquer pessoa pode treinar e ver até a segunda camada, numa parede branca ou cinza ou uma cor pálida, pode-se perceber essa aura etérica, inclusive notar que atrás na NUCA existe uma concentração mais luminosa, que é a atividade  cerebral intelectual de uma pessoa, um aluno numa prova concentrado, a luminosidade é intensa porque ele está concentrado.

16.3.4 - DUPLO ETÉRICO COMO ESCUDO DE PROTEÇÃO:
Mais além existe uma teia sutil de textura extremamente delicada que se limita com o plano astral e esta atua como uma barreira natural entre o corpo etérico e astral além de proteger o indivíduo quanto à abertura prematura da COMUNICAÇÃO entre esse dois níveis (mundos).
(1)
c.w. Leadbeater descreve essa teia como uma trama apertada, composta por uma única camada de átomos etéricos que separam os chakras situados ao longo do corpo. Ela é na verdade um DISPOSITIVO de proteção, e quando é danificado pode trazer sérios transtornos de ordem mental e até física.
- O alcoolismo pode levar ao DELIRIUM TREMENS, o uso de drogas em excesso ou alucinógenos, podem romper essa proteção, temporariamente, ou definitivamente como em alguns casos de ESQUIZOFRENIA, que danifica definitivamente essa teia de proteção bem no chakra coronário, e causa visões que são distorcidas pelo onirismo, causada pela danificação de células neurônicas, influenciando a capacidade mental de raciocinar ordenadamente.
 Existem remédios que diminuem o fluxo mental na região fechando temporariamente essa abertura, mas não curando. Por isso alguns pacientes ficam abobados, fora do contexto, mas sem as visões que os deixam ansiosos e fóbicos.
 Num indivíduo saudável existe um relacionamento ordenado e fluxo ritmado entre todos os campos de energia.
 Mas note que o medo e a depressão, tendem a reduzir o fluxo de energia, afetam órgãos como os rins, que deixam de funcionar normalmente pelo tempo de ação dessa falta de fluxo no local. Mas o excesso de energia é tão prejudicial quanto à escassez.
 Se o fluxo de energia for excessivo demais, ele tende a gastar-se depressa demais, resultando no esgotamento do reservatório de energia do corpo. A tensão exaure energias, que afeta o chakra cardíaco, pode levar a problemas cardíacos e insuficiência renal. Os problemas de nível emocional causam problemas tão complexos que é difícil determinar em qual órgão vital ele irá se manifestar.
 Os chakras (centros de usinagem das energias mentais, astrais e etéricas), são capazes de transformar essas energias de nível para nível.

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(1) A teia protege todo o corpo, inclusive a entrada do chakra, só deixando passar a energia vital. Nos médiuns essa teia está comprometida, rompida ou não existe, logicamente em determinados chakras, até para diferenciar os tipos de mediunidade existente.

Livro: Chakras - Os campos de Energia Humana – Shafica Karangula e Dora Kunz;
Biopsicoenergética  - Livio Vinardi
 
16.4 - ENERGIA VITAL:
Sinônimia: Perietérico, Vitalidade, Princípio Vital, Prana, Combustível, Fluído Vital, fluído cósmico universal, éter, energia negra.
  TEOSOFIA:
Annie Besant, em seu livro  O HOMEM e seus corpos, afirma textualmente:
"a Força vital (Prana), percorre os nervos do corpo, permitindo-lhes que transmitam força motriz e sensibilidade às impressões externas. Os poderes do pensamento, do movimento e da sensibilidade não residem na substância nervosa física ou etérica; constituem atividades do Ego, que operam nos seus corpos mais internos, e a sua expressão no plano físico torna-se possível graças ao "sopro de vida" que percorre os filamentos nervosos e envolve as células nervosas.
Porque Prana, o "sôpro de vida", é a energia ativa do Ego, segundo nos dizem os ensinamentos de Shri Sankarâchârya, As funções do duplo etérico consistem em servir de intermediário físico para a manifestação desta energia. É êste o motivo por que muitas vêzes o denominam na nossa literatura "veículo de Prana".

 BIOPSICOENERGÉTICA:
Energética egóica e combustível perietérico por Lívio Vinardi:
Dentro do campo que denominamos "astral interno", as energias mais nobres (as mais sutilizadas que cada ser humano possui, como resultado da metabolização e transmutação de energias de planos mais densos) são as que se denominam "egóicas".

Tais energias correspondem aos valores vibracionais mais altos (maior energia quântica), e normalmente se encontram no campo superior, isto é, a partir da zona do plexo cardíaco para cima, tomando como referência o organismo humano. Logicamente, estas energias formam radiações em quantidade e qualidade diretamente proporcionais à sua magnitude, e podem chegar a ocupar - sempre em relação ao corpo físico do organismo áreas consideráveis.

 PERIETÉRICO:
Quanto ao que a biopsicoenergética chama de "energia perietérica", trata-se de uma substância sutil particular. Por suas características, constitui o que poderia ser chamado de "combustível", utilizado no plano etérico pelo ser humano para abastecer os processos relativos à economia energética desse plano.

Para darmos uma idéia mencionaremos que a energética perietérica está situada entre o corpo etérico e o corpo astral. Os sentidos de giro de cada uma destas três partes são tais que elas se amalgamam (o etérico e o astral giram no mesmo sentido; o perietérico, no sentido contrário).

Ao nascer, o ser humano traz consigo um quantum  de energia perietérica ou "combustível" (bateria), que vai consumindo no decorrer de toda a sua existência. À medida que vai utilizando-o, a espessura dessa camada diminui.
Numa criança, a espessura média é de cerca de 50 à 60 centímetros.

O tratamento mais amplo dessa energética escapa ao alcance do presente trabalho; mas é fácil concluir que o rendimento e longevidade do ser humano dependem do uso inteligente que se faça da própria energética perietérica.

 ESPIRITISMO:
PRINCIPIO VITAL:
O  princípio vital tem por fonte o fluido universal. 
É o que chamais fluido magnético, ou fluido elétrico animalizado. 
É o intermediário, o elo existente entre o Espírito e a matéria.
Livro dos Espiritos - questão 65

Principio Vital é o  princípio da vida material e orgânica, qualquer que seja a fonte donde provem, princípio esse comum a todos os seres vivos, desde as plantas até o homem. Pois que pode haver vida com exclusão da faculdade de pensar, o princípio vital é uma propriedade da matéria, um efeito que se produz achando-se a matéria em dadas circunstâncias.
Segundo outros, e esta é a idéia mais comum, ele reside em um fluido especial, universalmente espalhado e do qual cada ser absorve e assimila uma parcela durante a vida, tal como os corpos inertes absorvem a luz.
Esse seria então o fluido vital que, na opinião de alguns, em nada difere do fluido elétrico animalizado, ao qual também se dão os nomes de fluído magnético, fluído nervoso, etc.   (Ver: Ectoplasma )
Livro dos Espíritos - Introdução II

Vitalidade se acha em estado latente, quando o agente vital não está unido ao corpo. O conjunto dos órgãos constitui uma espécie de mecanismo que recebe impulsão da atividade íntima ou princípio vital que entre eles existe. Ao mesmo tempo que o agente vital dá impulsão aos órgãos, a ação destes entretém e desenvolve a atividade daquele agente, quase como sucede com o atrito, que desenvolve o calor.
Livro dos Espíritos -  questão 67

Princípio Vital - há o conceito espírita e o científico. O que a Ciência admite, atualmente, é que, até a simples partícula sub-atômica é formada a partir de um agente estruturador (frameworker) externo ao Universo e que atuaria sobre nossa energia fundamental, estruturando a dita cuja. A partir daí, outros agentes também externos seriam capazes de reunir estas partículas, formando átomos, moléculas e corpos.
Ao passarmos da vida mineral para a vida biológica, o que se conclui é que esses agentes possuem, além da capacidade estruturadora uma condição capaz de dotar tanto os vegetais quanto os animais de vida.  Então esses agentes seriam os detentores do princípio vital correlato com o ser biológico que estruturasse.
No caso dos animais, esse princípio vital se materializaria no corpo somático sob forma de alma.
Não sou detentor da verdade. Mas, estas explicações são calcadas no que já se sabe. Quando eu não tiver condições de responder usarei a mesma franqueza, desde 1975, Murray Gell Mann, à frente do acelerador de partículas da Stanford University, ao analisar os choques entre um elétron e um pósitron (ou anti-elétron, partícula anti material correspondente ao elétron), confirmou que Werner Heisenberg (Princípio da Incerteza) tinha razão em dizer que as partículas das emissões tinham vontade própria, como se fossem comandadas por um agente, agente esse que não poderia pertencer ao domínio Universal dito material.
Com isso, nasceu a tese de que, para que a energia cósmica fundamental, em si, fosse modulada, dando origem às partículas, seria preciso que houvesse um agente externo ao Universo atuando nos campos em torno da estrela Alfa Centauro, agregando a poeira cósmica, provavelmente, para formar um sistema planetário e agentes externos atuando sobre possíveis cometas de água do sistema planetário solar, desviando suas trajetórias. Isto foi descoberto a partir da ação dos mesmos agentes sobre a sonda Pioneer 1, praticamente desativada.
Texto de Carlos de Brito Imbassahy

O fluido cósmico universal penetra os corpos, como um oceano imenso. É nele que reside o princípio vital que dá origem à vida dos seres e a perpetua em cada adormecido onde a voz de um ser não o chama. Toda criatura, mineral, vegetal, animal ou qualquer outra - porquanto há muitos outros reinos naturais, de cuja existência nem sequer suspeitais - sabe, em virtude desse princípio vital e universal, apropriar as condições de sua existência e de sua duração.
Gênese - capítulo VI  - item 18 - Allan Kardec

O princípio vital é efeito e causa. A vida é um efeito devido à ação de um agente sobre a matéria.  Esse agente, sem a matéria, não é vida, do mesmo modo que a matéria não pode viver sem esse agente.  Ele dá a vida a todos os seres que o absorvem e assimilam.
Livro dos espíritos - questão 63

Fluído Vital:
Há na matéria orgânica, um princípio especial, inapreensível e que ainda não pode ser definido: o princípio vital. A química, que decompõe e recompõe a maior parte dos corpos inorgânicos, também conseguiu decompor os corpos orgânicos, porém jamais chegou a reconstituir, sequer, uma folha morta, prova evidente de que há nestes últimos o que quer que seja, inexistente nos outros. Na combinação dos elementos para formarem os corpos orgânicos, desenvolve-se eletricidade. Os corpos orgânicos seriam, então, verdadeiras pilhas elétricas, que funcionam enquanto os elementos dessas pilhas (bateria) se acham em condições de produzir eletricidade: é a vida, e que deixam de funcionar, quando tais condições desaparecem: é a morte. 

Segundo essa maneira de ver, o princípio vital não seria mais do que uma espécie particular de eletricidade, denominada eletricidade animal, que durante a vida se desprende pela ação dos órgãos e cuja produção cessa, quando da morte, por se extinguir tal ação.
ALLAN KARDEC
Trabalho de João Gonçalves Filho  (Vida - 3349)

 CORPO ASTRAL:
 Sinônimos:
Alguns nomes dados ao corpo astral: Kâma Rupa (em sânscrito: kama = desejo; rupa = corpo), também conhecido como corpo de desejos, corpo emocional ou corpo astral, designa na teosofia e em algumas correntes rosacrucianas, um dos princípios da constituição humana. Corpo da Alma, Perispírito (definição do Espiritismo, por Allan Kardec), corpo emocional, invólucro espiritual, Ka (egito), segundo corpo (parapsicologia), psicossoma (projeciologia e André Luiz), metassoma, modelo organizador biológico, modelador do corpo físico, fantasma (Sylvan Muldoon), Corpo Sutil, corpo invisível, corpo oculto, corpo luminoso, corpo flutuante, corpo gêmeo, cópia, corpo ígneo, corpo egóico, duplicata, corpo de energia, eu astral, segundo eu, corpo extrafísico, corpo sideral, corpo borboleta, corpo celestial, corpo brilhante, corpo da ressurreição, corpo espiritual (Paulo de Tarso), corpo extra, doppelgänger (alemanha), corpo fluídico (Leibnitz), Nephesh (cabala), Aerossoma II, paracorpo, corpo sutil, Ser Natural e tantos outros ...

 Definição:
Sede da Emoção, dos desejos, seres comandados pelas emoções, são influenciadas por energias do meio onde vivem.
Veículo da consciência que atua no Plano Astral (plano espiritual extra-físico), o corpo astral foi construído, a partir da concepção, molécula por molécula sendo uma duplicata, perfeita nos mínimos detalhes.

 Para-Anatomia do Corpo Astral:
O Espírito tira o seu invólucro semimaterial do fluido universal de cada globo, razão por que não é idêntico em todos os mundos. Passando de um mundo a outro, o Espírito muda de envoltório, como mudais de roupa. Assim, quando os Espíritos que habitam mundos superiores vêm ao nosso meio, tomam um perispírito mais grosseiro.
Livro dos Espíritos - questão 94.

O perispírito, formado por substâncias químicas que transcendem a série estequiogenética (elemento genético) conhecida até agora pela ciência terrena, é aparelhagem de matéria rarefeita, alterando-se, de acordo com o padrão vibratório do campo interno.
Organismo delicado, com extremo poder plástico, modifica-se sob o comando do pensamento. É necessário, porém, acentuar que o poder apenas existe onde prevaleçam a agilidade e a habilitação que só a experiência consegue conferir.
Nas mentes primitivas, ignorantes e ociosas, semelhante vestidura se caracteriza pela feição pastosa, verdadeira continuação do corpo físico, ainda animalizado ou enfermiço.
O progresso mental é o grande doador de renovação ao equipamento do espírito em qualquer plano de evolução.
O ROTEIRO - Emmanuel 1952

 Diferenças entre Corpo Astral de um Encarnado:
O psicossoma do encarnado, trás atrelado o duplo etérico, que trás consigo toda a estrutura dos chakras, cordão astral, perietérico, o que torna o perispirito mais denso, não permitindo ao homem comum num desdobramento, não ir a viagens astrais em dimensões superiores e muito além da crosta terrestre. (Ver soltura do Duplo Etérico).
Clarividentes experimentados, conseguem perceber a diferença de um encarnado projetado fora do corpo de um desencarnado, através de sua visão paranormal. Alegam que o encarnado possui uma leve nuvem em volta e sua transparência varia muito de pessoa para pessoa. Embora morfologicamente o corpo astral de um encarnado seja igual, eles possuem densidades diferentes, porque o corpo astral do encarnado possui em sí mais materialidade, no caso densidade etérica.
Peso:
Segundo Waldo Vieira o peso básico de um corpo astral (Psicossoma) encarnado  é: um milésimo do peso do seu corpo humano.

 CARACTERÍSTICAS:
Espiritismo & Ciencia Especial- nº 10 - Perispírito
Autor: Aluney Elferr
obs: O nome Perispirito foi trocado propositalmente por Corpo Astral (Psicossoma)
 PLASTICIDADE:
O perispírito se molda de acordo com o pensamento, no caso do encarnado com a memória molecular do corpo físico. Neste caso sendo uma cópia autentica do corpo físico. Porém nos espíritos livres dos laços fisiológicos, nota-se que este passa a ser controlado pela emoção, quer consciente ou inconsciente, no caso de alguns espíritos se apresentarem rejuvenescidos, após desencarnarem.
Contudo a possibilidade de alterar a indumentária psicossomática é limitada ao padrão evolutivo, intrínseco de cada alma. Por assim dizer depende de sua organização interna, emocional, porque muitas vezes espíritos desequilibrados mergulham que causam grandes transformações em seus psicossoma, chegando a casos de MONODEISMO, (idéia fixa), o que causa um processo involutivo, chegando a gravidade da ovoidização.
Casos de Zoantropia, que é a capacidade da ideoplastização do corpo astral, em transformar-se em animais, ou formas animalescas.
Muitos espiritos, moldam-se de acordo com o meio ambiente em que vivem, como auto-defesa, em figuras horripilantes, outros, o são até por produzirem emoções pesadas, de ódio, vingança, rancor, idéias destrutivas.

 DENSIDADE:
Como dissemos no Início, o corpo astral (psicossoma) é formado também por fluidos; ainda que não sejam totalmente eterizados, também não são totalmente materiais.
A densidade do corpo astral (psicossoma) varia também de indivíduo para indivíduo; em Espíritos moralmente adiantados, é mais sutil e se aproxima da dos Espíritos elevados; nos espíritos inferiores, ao contrário, se aproxima da matéria, e é o que faz os Espíritos inferiores de baixa condição conservarem por muito tempo as ilusões da vida terrestre. A densidade psicossômica varia de acordo com a evolução do Espírito, ditando, então, seu peso e também sua luminosidade, pois quanto menor a densidade do corpo astral (psicossoma), menor seu peso e maior a luminosidade.

 PONDERABILlDADE:
Sob os aspectos físicos, a matéria sutil - o corpo espiritual - em si, não apresentaria um peso possível de ser detectado por meio de qualquer instrumentação até agora conhecida.
Não obstante, na dimensão espiritual, cada organização psicossomática tem seu peso específico, que varia de acordo com sua densidade, ditada sobretudo pelo estado de moralidade do Espírito. Nossa posição determina o peso específico do nosso envoltório espiritual e, conseqüentemente, o habitat que lhe compete. Significa que, embora possa parecer fisicamente imponderável - porque não é matéria densa - não deixa de apresentar certo peso. Este é variável em cada região ou esfera, uma vez que, sendo matéria (ainda que tênue),
se submete aos princípios gravitacionais que  imperam no  meio em que se situa e do qual se nutre.

 LUMINOSIDADE:
Assim como muitas outras características, a luminosidade também desponta como característica particular de cada Espírito e seus condicionamentos morais evolutivos.   
A intensidade a luz está na razão da pureza do Espírito: as menores imperfeições morais atenuam e enfraquecem a condição de luminosidade do Espírito.
Sabemos que quanto mais o Espírito evolui, naturalmente mais etérea e pura se torna sua condição vibracional energética. Uma vez que a energia, em diversos níveis vibracionais ou velocidade de movimento, produz luminosidade  - dependendo da frequencia em que se encontram operando - Quanto mais evoluída uma entidade, maior será sua frequencia vibracional e por conseguinte, maior será sua luminosidade, consequentemente, uma entidade com pouca evolução, terá uma menor frequencia vibracional e uma menor luminosidade.

A luz irradiada por um Espírito será tanto mais viva quanto maior o seu adiantamento. Assim sendo, de alguma forma o Espírito é o seu próprio farol luminescente; verá proporcionalmente à intensidade da luz que produz, do que resulta que os Espíritos que não a produzem em grande capacidade se acham na obscuridade.
Note-se que a luz espiritual nada tem com a luz conhecida em física, a radiação eletromagnética. A luz emitida por fontes como lâmpadas fluorescentes ou de mercúrio, por exemplo, diante de uma presença espiritual, chega a parecer a mera claridade emitida por uma vela.

 PENETRABILlDADE:
Caso o Espírito apresente as necessárias condições mentais, a natureza etérea do corpo astral (psicossoma) permite que o Espírito atravesse qualquer barreira física, pois matéria alguma lhe opõe obstáculo; ele atravessa a todos, assim como a luz atravessa os corpos transparentes.
Todavia, verifiquemos que existem Espíritos que não conseguem atravessar alguns obstáculos, pelo simples motivo de não saberem que podem fazê-lo. A ignorância, ou até mesmo a incerteza, diminuem suas aptidões, potenciais e, conseqüentemente, seu poder de ação nas mais diversas áreas. Gabriel Delanne escreveu que "[ ... ] Todos os corpos são porosos; não se tocando, suas moléculas podem dar passagem a um
corpo estranho. Os acadêmicos de Florença tinham demonstrado este ponto fazendo violenta pressão sobre a água encerrada em uma esfera de ouro; ao fim de pouco tempo, via-se o líquido transudar por pequenas gotas na superfície da esfera. Verificamos, por esses diferentes exemplos, qual a matéria pode atravessar a matéria. É preciso empregar a pressão ou calor para dilatar as substâncias que se quer fazer atravessar outras. Isso é possível e necessário porque as moléculas do corpo que atravessa, não adquirindo o grau suficiente de dilatação, ficam encerradas umas contra as outras. Mas se pusermos um estado da matéria em que as moléculas sejam muito menos aproximadas e eminentemente tênues, poderá ela atravessar todas as substâncias, sem 

 VISIBILIDADE:
Aos olhos físicos, o corpo astral (psicossoma) é totalmente invisível; todavia, não o é para os Espíritos. No caso dos menos evoluídos, só percebem os seus pares, captando-lhes o aspecto geral. Já os Espíritos superiores, podem perscrutar a intimidade perispiritual de desencarnados de menor grau de elevação, bem como a dos encarnados, observando-lhes as desarmonias e as necessidades. Mostram-no bem, por exemplo, os trabalhos de esclarecimento espiritual, em que os Espíritos superiores responsáveis revelam, por meio dos dialogadores encarnados, a realidade do sofredor, conduzindo ao entendimento, auscultando seu corpo astral (psicossoma), e também as sessões de cura, em que os médicos espirituais detectam os sinais patológicos presentes no psicossoma do enfermo.
Finalmente, quanto à possibilidade de alguns médiuns videntes verem o corpo astral (psicossoma), muito raro são os que, em verdade, possuem as necessárias condições para distingui-lo, ainda que eventualmente, entre as projeções que formam a aura.

 TANGIBILlDADE:
Sendo o corpo astral (psicossoma) também matéria, com o devido apoio ectoplásmico poderá se tornar materialmente tangível, no todo ou em parte. Esse fenômeno também é chamado de teleplastia; nele o corpo astral (psicossoma) do desencarnado ou até mesmo do encarnado se envolve, por assim dizer, com as condições energéticas do ambiente e de algum médium capaz de emprestar recursos energéticos através do duplo etérico, fomentando matéria necessária
para revestir o corpo astral (psicossoma) com a energia necessária para o aparecimento.
"Sob a influência de certos médiuns, tem-se visto aparecerem mãos com todas as propriedades de mãos vivas, que, como estas, denotam calor, podem ser apalpadas, oferecem a resistência de um corpo sólido, agarram os circunstantes e, de súbito, se dissipam, quais sombras" (Allan Kardec, em O Livro dos Médiuns, cap 1, II Parte, n. 57).

 SENSIBILIDADE GLOBAL:
Quando encarnado, o Espírito registra impressões exteriores por meio de vias especializadas, identificadas no corpo somático, e que compõem os órgãos dos sentidos; sem o corpo físico, sua capacidade de perceber se amplia extraordinariamente pois, livre das peias somáticas, a percepção do meio que o envolve já não depende dos canais nervosos materiais. O que acontece é uma espécie de registro global do corpo astral (psicossoma), ou seja, uma percepção que o Espírito realiza com todo o seu ser. Assim, vê, ouve e sente com o corpo espiritual inteiro; uma vez que as sedes dos sentidos não se encontram numa localização específica e limitada, que se observa no estado de encarnação, os sentidos e capacidades se ampliam.
Neste capítulo, ganham destaques os fenômenos chamados por nós de transposição de sentidos, que mostram a possibilidade de algumas pessoas mais sensíveis perceberem os estímulos por vias físicas totalmente impróprias para isso, explicando, assim, que a sensibilidade global do corpo astral (psicossoma) pode se exteriorizar mesmo estando o Espírito encarnado, ainda que em casos excepcionais

 SENSIBILIDADE MAGNÉTICA:
Sendo o corpo astral (psicossoma) um campo de força a sustentar uma estrutura semi-material, apresenta-se impressionável pela ação magnética, sendo ele mesmo uma criação vibratória do Espírito.
Sabemos que somos criados pela mesma matéria, no seu sentido original; e essa matéria, que, em diferentes estados, dá origem a tudo, é energia pura. Sendo o corpo astral (psicossoma) também oriundo dessa matéria, que é o Fluido Cósmico Universal (FCU), o Espírito se torna suscetível às influências da .energia ambiental

que o envolve (psicosfera), e é essa propriedade que lhe permite absorver, assimilar e também transmitir a energia espiritual que capta ou recebe. A exemplo disso, temos o precioso processo do passe: o Espírito, acumulando energias e estimulando a sensibilidade do médium, conjuga suas forças com a deste, psíquicas e vitais, para a transmissão dos recursos de cura.

 EXPANSIBILIDADE:
Já nos diz Kardec, em O Livro dos Espíritos, na questão 400, “ ... o  Espírito aspira incessantemente a libertação".
Entretanto, conforme suas condições o corpo astral (psicossoma) pode se expandir, inclusive aumentando o campo de percepção sensorial. É a expansibilidade do corpo astral (psicossoma) que faculta o processo de emancipação da alma. Expandindo-se, o corpo astral (psicossoma) pode chegar a um estado inicial de desprendimento, em que a percepção se torna acentuadamente mais aguda, podendo, a partir daí, se for o caso, evoluir para o desdobramento, envolvendo outra propriedade do corpo astral (psicossoma), que é a biocorporeidade.
A expansibilidade psicossomática, aliás, está na base dos principais processos mediúnicos; por exemplo, é a exteriorização do psicossoma que permite ao vidente a captação da realidade espiritual; e também, graças a essa propriedade, é que se torna possível o contato corpo astral (psicossoma) a corpo astral (psicossoma), que marca o fenômeno chamado de incorporação, seja psicofonia ou psicografia.

 BIOCORPOREIDADE:
Termo criado pelo grande codificador Kardec, relacionando-o ao fenômeno de desdobramento. Embora de certa forma seja uma expressão mais adiantada da expansibilidade, define-se particularmente como uma notável faculdade do corpo astral (psicossoma) que possibilita, em condições especiais, o seu desdobramento. Poderíamos dizer, com muita cautela, "fazer-se em dois", no mesmo lugar ou em lugares diferentes.
É um processo que ainda chegaremos a descobrir com mais claridade. Mas graças a essa propriedade o corpo astral (psicossoma) pode se apresentar biocorpóreo, ou seja, com um corpo igual ao físico da atualidade, fluídico, com maior ou menor densidade, mas suscetível de ser visto e até tocado, como acontece em muitos casos.
Fenômeno absolutamente natural, nos dizeres de Kardec: "...tal fenômeno, como todos os outros, se compreende na ordem dos fenômenos naturais, pois que decorre das propriedades do perispírito e de uma lei natural" (Obras Póstumas, pp. 56 e 57).

 UNICIDADE:
A estrutura psicossomática, como reflexo da alma que é, não é igual a outros corpo astral (psicossoma)s, como a rigor não existem almas idênticas.
Obviamente, no decorrer do processo evolutivo, diminuem as diferenças e cresce a harmonização entre as almas, sem que, entretanto, a individualidade deixe de ser preservada.
"A idéia do grande todo não implica, necessariamente, a fusão dos seres em um só. Um soldado que volta ao seu regimento entra em um todo coletivo, mas não deixa, por isso, de conservar sua individualidade. O mesmo se dá com as almas que entram no mundo dos Espíritos, que, para elas, é igualmente um todo coletivo: o todo universal" (Kardec, Allan. Iniciação Espírita. 13 Ed. Sobradinho, DF: Edicel, 1995, p 213. Trad. Caibar Schutel).
Nessa direção está registrado em O Livro dos Espíritos, nas questões 149 a 152, que a alma sempre conserva sua individualidade, a refletir em seu perispirito (corpo astral = psicossoma).

 MUTABILIDADE:
No decorrer do processo evolutivo, se o corpo astral (perispírito) não é suscetível de se modificar no que se refere à sua substância, ele o é com relação à sua estrutura íntima e sua forma. Sabemos que, por meio da ação plastizante, o Espírito pode mudar seu aspecto, por exemplo; porém, tal fenômeno envolve apenas modificação transitória e superficial, sustentada transitoriamente pela mente.
Desde as formas dos seres antigos, até o homem e o anjo, uma longa escala é percorrida. E quanto mais progride a alma, através das sucessivas transformações, mais apurado vai se tornando seu veículo espiritual e, conseqüentemente, mais delicada a sua forma.
Poder-se-ia   assentar que o desenvolvimento do corpo astral (psicossoma), através dos milênios incontáveis, passa, como formação rudimentar, pelo estágio vegetal, viaja pelo reino animal, como uma prato-estrutura psicossômica, chegando então à dimensão hominal como veículo elaborado, sensível e complexo, a refletir as próprias condições da alma que surge vitoriosa, tocada pelo Pensamento Divino.
O tempo, pois, constrói, com a evolução da alma neste e em outros mundos, a própria eterização do corpo astral (psicossoma).
O item 186 de O Livro dos Espíritos nos esclarece a respeito da condição do corpo astral (psicossoma) mais aperfeiçoado que chega a confundir-se com a própria alma, como segue:
"Haverá mundos onde o Espírito, deixando de  revestir corpos materiais, só tenha por envoltório o Perispírito? 
 R:-  Há, e mesmo esse envoltório se torna tão etéreo que para vós é como se não existisse. Esse o estado dos Espíritos puros."

 CAPACIDADE REFLETORA:
O corpo espiritual, extensão da alma que é, reflete contínua e instantaneamente os estados mentais.
O corpo astral (psicossoma) é suscetível de refletir a glória ou viciação da mente. Por isso, a atividade mental nos marca o corpo astral (psicossoma), identificando nossa real posição evolutiva.
Todo pensamento encontra imediata ressonância na delicada tessitura perispiritual, produzindo dois tipos de efeitos:

1) gera na aura a sua imagem, conhecida hoje como forma-pensamento, variável de acordo com a carga emocional, inclusive sob o aspecto cromático, como demonstram técnicas e testemunhos incontestáveis;

2) dimensão física, influindo na fisiologia dos centros vitais, repercute nos sistemas nervoso, endócrino, sangüíneo e demais vias de sustentação do edifício celular, marcando-lhe o desempenho regular ou não, na economia vital.

 ODOR:
O corpo astral (psicossoma), a se refletir na aura, se caracteriza também por odor particular, facilmente perceptível pelos Espíritos.
A literatura mediúnica contém - em especial as obras de André Luiz - descrição de regiões infestadas de miasmas pestilentos, a exalarem odores tão fétidos que se tornam quase insuportáveis para os Espíritos mais sensíveis. Tais odores brotariam da podridão fluídica característica desses ambientes e, ao que se sabe, dos próprios corpos astrais (psicossomas) de seus habitantes.
Todas as criaturas vivem cercadas pelo seu próprio halo vital das energias que lhes vibram no íntimo do ser. Esse halo é constituído por partículas de força a se irradiarem por todos os lados e direções, de si para o ambiente, impressionando-nos o olfato de modo agradável ou desagradável, segundo a natureza do indivíduo que as irradia; cada criatura se caracteriza pela vibração, exalação que lhe é peculiar, aqui e em todos os mundos.
Em alguns trabalhos no campo do labor mediúnico e da fluido terapia, médiuns chegam a captar odores agradáveis ou não, indicativos, inclusive, da evolução dos Espíritos presentes. Odores esses que não se confundem com aqueles oriundos da manipulação ectoplásmica, e que chegam a impressionar uma assistência por inteiro, característica essa que nós mesmos já experimentamos na presença do dr. Bezerra de Menezes, em momentos de suas comunicações.

 TEMPERATURA:
Como, no desenvolvimento da atividade mediúnica, certos médiuns registram, por exemplo, uma espécie de gélido torpor, com a avizinhação de algum espírito sofredor, como o inverso quando um espírito superior trás a sensação de bem estar, junto uma temperatura agradável se faz presente.

 CORPO MENTAL:
SINÔNIMOS:
Kama-Manas, Manas Inferior, Mental Inferior, Ser Mental.
DEFINIÇÃO:
Sede do Pensamento, do intelecto, do controle de si mesmo seres com o mental desenvolvido usam a razão e não a emoção. Seres comandados pelo pensamento, não sofrem influencias do meio ambiente.
Os corpos inferiores, pertencem ao plano concreto, onde a matéria se faz presente nos veículos no qual revestem o espírito e são chamados de corpos inferiores, justamente por serem inferiores eles precisam de um desenvolvimento. São corpos que podem, ser treinados e desenvolvidos para servirem como instrumento para a manifestação do Espírito.

 O PLANO MENTAL:
Texto abaixo retirado do Livro:
O HOMEM e os seus Corpos - Annie Besant
O mundo mental é o terceiro plano à nossa observação uma tríplice região, constando dos mundos físico, astral e mental - o nosso globo e duas esferas que o circundam - uma região que constitui o teatro da atividade humana durante as suas encarnações terrestres e onde o homem também reside durante os períodos que se interpõem entre a morte que encerra uma vida terrestre e o nascimento que dá início a outra vida.

 
Estas três esferas concêntricas formam a escola e o reino do homem; é aí que ele procede ao seu desenvolvimento; é aí que realiza a peregrinação do seu progresso; enquanto as portas da iniciação se não abrirem de par em par para lhe darem passagem, não poderá sair desses três mundos, pois para ele não há outro caminho.
O Devachân ou Devaloka, segundo o nome que lhe dão os teósofos, a terra dos deuses, a região feliz e bendita, como muitos lhe chamam nas tradições, acha-se incluída nesta terceira região que denominei mundo mental, não se identificando contudo com ela. O Devachân é cognominado de região feliz, devido à sua própria natureza e condição que de modo nenhum se coadunam com a tristeza ou com a dor. Constitui um Estado especialmente protegido, onde não é permitida a entrada ao mal positivo; é um lugar de repouso e de bem-aventurança onde o homem assimila serenamente os frutos da sua vida física.

É mister acrescentarmos umas palavras de explicação acerca do Plano Mental, a fim de se evitarem confusões. Neste mundo se acha igualmente subdividido em sete sub-planos, mas além disso oferece a particularidade de estas sete subdivisões se separarem em dois grupos distintos: um ternário e um quartenário. Os três sub-planos "superiores" são denominados em linguagem técnica "ARÛPA", ou seja, sem corpo, devido à sua extrema sutileza, ao passo que os quatro inferiores se chamam "RÛPA", ou seja, com corpo. O homem possui portanto dois veículos de consciência, nos quais é aplicável o termo "corpo mental". Aplicá-lo-emos, porém, exclusivamente ao veículo inferior, porque o superior é conhecido sob o nome de CORPO CAUSAL, mais adiante veremos as razões que determinaram esta designação. Os estudantes de teosofia devem familiarizar-se com a distinção entre o Manas Superior e o Manas Inferior; o corpo causal pertence ao Manas Superior, ou seja, o corpo permanente do Ego, ou do homem, que persiste duma vida para a outra. O corpo mental é o do Manas Inferior, que continua a existir depois da morte e passa para o Devachân, acabando, porém, por se desagregar quando a vida na zona "rûpa" do Devachân chega ao seu termo.

 O CORPO MENTAL:
Este veículo da consciência humana compõe-se dos quatro sub-planos inferiores do Devachân, aos quais pertence. Constitui o veículo especial da consciência nessa região do plano mental, mas a par disso também trabalha no corpo astral e através dele no físico, produzindo tudo o que chamamos manifestações da inteligência no estado normal de vigília. Quando se trata de um homem pouco evoluído, este corpo não pode, durante a vida terrestre, funcionar separadamente como um veículo da consciência no seu próprio plano, e quando este homem exerce as suas faculdades mentais, é necessário que estas se revistam de matéria astral e física, para que ele adquira a consciência da sua atividade. O corpo mental é o veículo do Ego, do Pensador para todo o seu trabalho de raciocínio; mas durante os primeiros tempos do Ego, a organização desse corpo ainda é bastante imperfeita, o seu aspecto é fraco e indistinto como o corpo astral de um homem pouco evoluído.

A matéria de que se compõe o corpo mental é extremamente tênue e sutil. Já vimos que a matéria astral é muito menos densa do que mesmo o próprio éter do plano físico. Agora é mister dilatarmos ainda mais a nossa idéia acerca da matéria, a fim de concebermos a existência de uma substância invisível tanto à visão astral como à física, demasiado sutil para ser distinguida mesmo pelos "sentidos internos" do homem. Esta matéria pertence ao quinto plano do universo, contando de cima para baixo, ou ao terceiro plano, contando de baixo para cima. Nesta matéria o Ego manifesta-se como inteligência, e no que se lhe segue mais abaixo (o astral), manifesta-se como sensação. O corpo mental apresenta uma particularidade ao mostrar a sua parte exterior na aura humana; à medida que o homem, na série das suas encarnações, se vai desenvolvendo progressivamente, o corpo mental cresce, aumenta em volume e em atividade. Constitui isto uma particularidade que até aqui se nos não tinha deparado.

Em cada encarnação é fabricado um corpo físico, que varia segundo a nacionalidade e o sexo; quanto às suas proporções, calculamos que tenham sido sempre mais ou menos idênticas desde os tempos remotos até aos nossos dias. O corpo astral, como observamos, desenvolve-se na sua organização, à medida que o homem progride. Mas o corpo mental, esse aumenta literalmente em volume com a evolução progressiva do homem. Se observarmos uma pessoa muito pouco evoluída, notaremos que o seu corpo mental dificilmente se distingue; acha-se tão fracamente desenvolvido que só à custa dum esforço se consegue vê-lo. Se olharmos em seguida para um homem mais adiantado, que embora ainda não seja espiritual já tenha desenvolvido as faculdades mentais e educado a inteligência, veremos que o corpo mental desse homem se esforça por adquirir um desenvolvimento muito definitivo, e graças à sua organização, reconheceremos que se trata de um veículo da atividade humana. Constitui um objeto de contornos claros e nítidos, formado de material delicadíssimo, dotado de cores admiráveis, vibrando incessantemente com uma enorme atividade, cheio de vida e de vigor, sendo a verdadeira expressão da inteligência no mundo da inteligência.

A sua natureza, portanto, é uma essência sutil; as suas funções consistem em ser veículo imediato onde o Ego se manifesta como inteligência; quanto ao seu desenvolvimento, o corpo mental progride vida após vida, proporcionalmente ao desenvolvimento intelectual; e a sua organização também se vai tornando mais perfeita e definida, à medida que as qualidades e os atributos da inteligência se tornam mais conspícuos e distintos. Não constitui, como o corpo astral, uma cópia exata do homem, quando trabalha de acordo com os corpos astral e físico. Pelo contrário, tem uma forma oval e penetra, é claro, nos corpos físico e astral, envolvendo-os na sua atmosfera resplandecente, que tende sempre a aumentar com o progressivo desenvolvimento intelectual. É escusado dizer que esta forma ovóide vai-se tornando um objeto admirável de beleza, à medida que o homem desenvolve as faculdades superiores da inteligência; a visão astral não o atinge, só se dá a conhecer à visão mais elevada que pertence ao mundo mental. Um homem vulgar que vive no mundo físico não vê nada do mundo astral, embora nele se ache imerso, até o dia em que despertam os seus sentidos astrais. Do mesmo modo, o homem que só tem os sentidos físicos e astrais em atividade não pode discernir o mundo mental, nem as formas compostas dessa matéria, a não ser que esses sentidos despertem nele.
16.6.5 - As Dimensões Superiores da Consciência
Texto Abaixo retirado do Livro:
OS CHAKRAS e os Campos de Energia Humanos - Shafica Karangulla, M.D. Dora van Gelder Kunz

o terceiro aspecto ou faceta do eu pessoal é o instrumento por meio do qual a mente se expressa; na literatura teosófica e esotérica ele é tradicionalmente chamado de corpo mental. Como já foi mencionado, do mesmo modo como o nível emocional ou astral possui uma freqüência mais elevada e um estado de materialidade mais sutil do que o etérico, o mental também tem uma contextura mais fina e se desloca com maior rapidez do que o astral. Contudo, é preciso não esquecermos que o campo mental interpenetra os campos astral e etérico em todos os seus pontos, e ainda que o corpo mental também se harmoniza em estrutura com esses veículos. A dimensão mental está em constante interação com outros aspectos da personalidade durante toda a vida, e sua energia permeia todas as experiências, inclusive quando não estamos envolvidos em atividades intelectuais ou até mesmo pensando de forma consciente.

A energia oriunda do inesgotável reservatório do campo mental universal que jorra sobre os chakras mentais circula através do sistema de chakras mentais de uma maneira bastante semelhante à dos níveis astral e etérico. Contudo, a mente é mais complexa do que as emoções; ela possui na verdade duas funções ou aspectos primários que tornam possíveis a sutileza, a originalidade e o poder conceptual da mente, ao mesmo tempo em que ela pode nos conduzir ao falso raciocínio e à auto-ilusão. Em virtude da sua natureza de múltiplas facetas, os hábitos e padrões da mente podem não apenas afetar o processo da doença de maneira adversa, como também representar uma poderosa força para a saúde, o crescimento e a mudança.

No nível das experiências cotidianas, a mente é o instrumento que integra e interpreta o fluxo de dados sensoriais que nos chegam de todos os lados. Todos esses dados são processados e avaliados pelo cérebro/mente e aplicados ao nosso comportamento. Esse aspecto da mente fornece o bom senso que todos empregamos nos assuntos da vida cotidiana, e que percebe os relacionamentos entre as coisas, pessoas e eventos que dão a esses fenômenos contexto e significado.

A mente conceptual ou abstrata percebe um significado de ordem mais elevada: as idéias que dão significado aos eventos; as unidades que sustentam as variáveis da vida; a estrutura, proporção, equilíbrio, harmonia, ordem e legitimidade da natureza; o relacionamento entre a vida humana e a Terra, bem como entre o indivíduo e a humanidade. Essa dimensão da mente é um atributo humano universal, embora talvez não tenha o mesmo grau de desenvolvimento em todos nós.

O corpo mental humano é um ovóide, enquanto o corpo astral, asemelha-se ao corpo físico, mas o Corpo Mental é consideravelmente maior e menos denso do que este último. Suas cores e sua qualidade indicam com eficácia os interesses e os poderes mentais do indivíduo sejam eles latentes ou ativos, pois às vezes as habilidades que nascem conosco não se desenvolvem completamente durante a vida. Tudo isso aparece no Corpo mental, do mesmo modo como a aura astral revela de maneira precisa a vida emocional.

Tendo em vista a estreita ligação entre os campos mental e emocional, a mente é afetada pela emoção, do mesmo modo como os sentimentos são condicionados pelo pensamento. Esta é uma característica universal, mas quando desequilibrada ou fora de controle, a condição pode tornar-se patológica. Entretanto, quando a mente não é tolhida por estresses emocionais, ela é um instrumento delicado e flexível para a integração e assimilação de todos os níveis da experiência pessoal: mental, emocional e física.

O cérebro físico, à semelhança de um supercomputador, registra, armazena e reconstitui o que a mente descobre ou cria. A concepção do relacionamento mente/cérebro que emerge da nossa pesquisa é bastante diferente daquela gerada pela maior parte das teorizações psicofisiológicas. Longe de as considerarmos produto da atividade cerebral, julgamos que tanto a depuração do significado quanto a interpretação da experiência derivam de um nível mais profundo do eu. Essa percepção interior é então desenvolvida racionalmente pela mente e liberada para outro tipo de conhecimento, enquanto o cérebro, que é o instrumento da mente ou parceiro físico, registra as informações. Em outras palavras, a mente depende do cérebro para se expressar de forma física, mas ao mesmo tempo também transcende o mecanismo cerebral conseguindo até certo ponto compensar seus defeitos.

O corpo mental se estende cerca de noventa centímetros além da periferia do corpo físico, interpenetrando tanto o corpo astral quanto o etérico. O indivíduo que percebe o "Eu" mais em função dos seus pensamentos do que dos seus sentimentos, possui em geral um corpo mental mais brilhante e vital do que a média das pessoas, e, ainda, uma textura mais fina. Quando essa pessoa usa a mente, a energia sai e entra mais rapidamente dos chakras mentais, e todo o corpo mental se torna mais ativo e luminoso.

A velocidade através da qual a energia entra e sai dos chakras, o brilho das cores, o ritmo e o grau de luminosidade dos diferentes chakras indicam a qualidade do corpo mental (grau evolutivo da pessoa) e as áreas de desenvolvimento especial.

Quando o relacionamento é harmonioso desde o nível mental até o etérico, passando pelo emocional, o fluxo de energia através dos chakras exibe um padrão rítmico e desobstruído. Lamentavelmente, muitos seres humanos estão sujeitos a tempestades mentais ou emocionais e estresses periódicos, os quais, por sua vez, afetam os corpos etérico e físico.

As energias no nível mental são emitidas numa velocidade mais rápida, além de serem mais voláteis do que as energias inferiores. Na verdade, quando a energia entra e sai vigorosamente, o campo 'em volta do indivíduo se ilumina, o que afeta seu ambiente em proporção direta à força do pensamento. Desse modo, as idéias carregadas com poder mental influenciam fortemente outras pessoas.

Esse fato pode ou não estar diretamente relacionado com a verdade das idéias em si: idéias nobres suportam a prova da História contribuindo para o crescimento da cultura humana, mas as idéias errôneas podem dominar grandes grupos de pessoas quando são projetadas com grande força e convicção, como no caso do nazismo na Alemanha.

O poder transformador do pensamento, quando reforçado pela convicção, é bastante conhecido. A conversão religiosa é um dos exemplos; porém, num nível inferior, a capacidade de romper hábitos há muito existentes, como o fumo, resulta do poder mental de alterar o comportamento. Já não acreditamos mais no ditado, "Penso, logo existo", mas percebemos que aquilo que pensamos nos afeta fortemente, seja como indivíduos, membros de organizações ou cidadãos de uma nação. Na verdade, o objetivo ou caráter nacional depende amplamente da opinião de um povo sobre si mesmo.

De que forma essas idéias muito difundidas são transmitidas?
O efeito é parcialmente alcançado através da argumentação escrita e do discurso, mas principalmente através de um ponto de vista comum ou de uma concepção de mundo baseados numa forte imagem mental, a qual se tornou conhecida como forma-pensamento. A disseminação das idéias é alcançada através da habilidade da mente de construir uma imagem poderosa e bem definida dentro do corpo mental, e depois de dirigi-la na direção do objeto com clareza e intensidade. A capacidade de projetar claramente os pensamentos é um fator importante tanto na área do ensino quanto na vida política. Contudo, a habilidade de criar formas-pensamento poderosas também pode repercutir negativamente sobre nós, pois, se elas se tornam 'excessivamente rígidas, podem envolver-nos e aprisionar-nos no interior de um muro criado por nós mesmos, impedindo a entrada de novas idéias e de novas energias mentais. Tornamo-nos então radicais, ou fanáticos, rejeitando tudo que não corresponda à nossa interpretação da verdade.

  As Formas-Pensamento:
Alguns clarividentes são capazes de ver as formas-pensamento dentro do corpo mental de um indivíduo. Uma conversa com a falecida Phoebe Payne Bendit, reconhecida como uma clarividente competente e experiente, ajudou bastante a esclarecer este assunto.

Ela contou o caso de um homem que a procurou afirmando estar possuído por diversos grandes músicos já falecidos, e que outros clarividentes haviam confirmado sua asseveração. Mas quando Phoebe Bendit o observou com cuidado, constatou que as figuras não eram em absoluto desses músicos há muito desaparecidos, e sim seus pensamentos ansiosos por serem satisfeitos que ele havia impregnado de seus desejos e esperanças. Ela avisou sua família que ele estava caminhando na direção de uma grave doença mental, o que, infelizmente, veio a ocorrer alguns meses depois, quando foi diagnosticada uma esquizofrenia paranóide e ele foi internado num hospital de doentes mentais.

Quando perguntaram à Sra. Bendit como ela distinguira a forma-pensamento do paciente de uma entidade astral verdadeira, ela respondeu: "Como se diferencia uma pessoa viva de uma estátua? Não é óbvio que uma está viva e a outra não? O mesmo critério se aplica ao plano astral e ao mental. Uma pessoa de verdade, mesmo já falecida, possui em tomo de si uma qualidade vital, movendo-se, mudando e reagindo ao que está ocorrendo. Uma forma-pensamento, ao contrário, não tem vida e é estática, e sua energia provém dos campos astral e mental do indivíduo que a alimenta."

A grande vantagem de sermos capazes de ver as formas-pensamento é que podemos ter consciência daquilo que estamos gerando, transformando-as em imagens mais construtivas. Mas mesmo quando não conseguimos vê-las através da clarividência, se percebemos que nossos pensamentos têm a capacidade de afetar diretamente outras pessoas e que os energizamos com nossas emoções, começamos a nutrir um certo grau de responsabilidade pelas nossas ações, e passamos até a reconhecer que os pensamentos são de fato um tipo de ação, na medida em que afetam o comportamento.

 O Efeito da Visualização
A habilidade de usarmos nossas mentes de forma construtiva para poder alcançar uma boa saúde e a auto transformação é literalmente assunto de centenas de livros atualmente oferecidos ao público. A maioria sugere métodos que podem ser empregados com um certo grau de sucesso, pois a mera convicção de que podemos operar a mudança e o crescimento pessoal já é bastante para dar início ao processo. Em virtude do interesse demonstrado por diversas técnicas que empregam não apenas a visualização como também diferentes formas de relaxamento e/ou de meditação, realizamos uma investigação exploratória das maneiras como os estudantes usam algumas dessas técnicas.
Descobrimos que determinados membros do grupo que estudamos não possuíam qualquer habilidade de perceber uma imagem mental. Quando fechavam os olhos, a única coisa que percebiam era um espaço vazio e a escuridão. A maior parte dos estudantes, com tudo, eram capazes de manter nos olhos da mente o objeto que lhes era solicitado visualizar, como o rosto de um amigo ou simplesmente uma figura geométrica colorida. Quando lhes perguntávamos como percebiam essa imagem mental, a maioria afirmava visualizar o objeto afastado de si, a uma distância de cerca de vinte centímetros à frente dos olhos, como se estivessem lendo um livro. Outros declaravam visualizar o objeto dentro da cabeça, normalmente nos lobos frontais do cérebro, embora alguns dissessem que o viam na parte posterior do cérebro, na região occipital. Houve também um grupo bem pequeno que disse que conseguia não apenas pensar no objeto como também percebê-lo como uma imagem cintilando diante de seus olhos sem uma localização específica.

Na maioria dos casos, a imagem mental formada permaneceu estática. Embora a manutenção dessa imagem possa ser um excelente exercício de concentração mental, exercerá pouca influência sobre os campos mental, astral e etérico a não ser que ela seja energizada e se tome dinâmica. Se, por exemplo, uma pessoa estiver emocionalmente perturbada e lhe pedirem que visualize um disco verde sobre a região do plexo solar para que se acalme, esse disco deverá ser percebido como uma luz verde penetrando no seu plexo solar harmonizando desse modo toda a região abdominal. Em outras palavras, para que a forma-pensamento seja eficaz, precisa manter sua dinâmica.

Numa outra experiência, pediram a DVK que observasse o efeito sobre o chakra laríngeo de VPN enquanto esta visualizava determinadas cores e formas geométricas. Nada foi dito a DVK a respeito dos símbolos que estavam sendo empregados, e ela devia apenas observar seus efeitos sobre o citado chakra, que estava levemente imperfeito.

VPN visualizou inicialmente uma figura azul-violeta em forma de diamante que media alguns centímetros e estava situada na frente do chakra laríngeo. DVK não informou qualquer efeito. O segundo símbolo visualizado foi um objeto dourado em forma de diamante. DVK informou que a imagem estava acelerando levemente o chakra laríngeo, mas que o efeito era mais visível no nível astral do que no etérico, onde o símbolo não parecia atingir o núcleo do centro. Quando um diamante azul-prateado foi visualizado, o chakra astral também foi afetado, mas não o etérico. A conclusão pareceu ser que quando a visualização nada mais é do que um exercício puramente mental, ela não dá a impressão de afetar os chakras. Por outro lado, estes reagem à visualização de um símbolo que tenha alguma importância ou um significado interior para quem está realizando o exercício, como foi comprovado pelo emprego eficaz da visualização em alguns pacientes.

 Os Chakras Mentais
Os chakras do corpo mental se harmonizam com os do nível astral e etérico, processando energia e atuando como meio de troca com o campo mental universal. Cada chakra mental também está estreitamente ligado à sua contraparte de maior freqüência no nível intuitivo (búdico). Eles formam em conjunto um sistema estreitamente integrado que poderia ser concebido como uma grade tridimensional, na qual as energias se deslocam lateralmente através de cada sistema de chakras e também verticalmente entre os diferentes níveis. A energia do nível mental se desloca mais rapidamente e numa freqüência mais elevada do que a do emocional, do mesmo modo como a do emocional é mais elevada do que a do etérico.

A energia do campo mental se reduz à medida que passa pelos chakras, podendo desse modo ter um efeito direto sobre o corpo físico se não for bloqueada no nível emocional, o que algumas vezes ocorre.

A freqüência da energia que flui para os chakras depende do desenvolvimento mental do indivíduo. Quando ocorre um distúrbio em um dos centros mentais, ele é transmitido para os níveis emocional e etérico, mas o mais comum é que o distúrbio aconteça no nível astral. Uma perturbação astral não apenas afeta o chakra etérico como também inibe a energia oriunda do nível mental. Todo o processo é bastante complexo.

Quando existe um relacionamento harmonioso entre os vários aspectos da personalidade, a energia flui rítmica e livremente de nível para nível. Lamentavelmente, esse equilíbrio é bastante raro, uma vez que as pessoas interrompem a harmonia de diversas maneiras: através do estresse, da ansiedade, da rigidez mental e das perturbações emocionais, e muitas outras. Quando essas condições persistem, o corpo físico acaba sendo afetado de forma desfavorável.
À semelhança dos chakras astrais, a velocidade com a qual a energia entra e sai dos vórtices; o brilho das cores, o ritmo e a luminosidade dos diferentes centros indicam à qualidade e o poder da mente, bem como as áreas de desenvolvimento ou habilidade especial.

 A PROJEÇÃO DO CORPO MENTAL:
Texto retirado do Site:
http://www.ippb.org.br - Wagner Borges
O corpo mental é o veículo através do qual a consciência se manifesta no plano mental. Em relação à nossa concepção material, este corpo é algo bastante diferente, pois está sujeito à leis diversas das que estamos acostumados e sobre as quais pouco ou nada conhecemos. Considerando a partir de uma análise tridimensional, o corpo mental não é de modo algum um corpo, nem subjetiva nem objetivamente, já que ele não está submetido à ação do tempo, do espaço e da forma. É um conglomerado de energias sutis, apresentando-se como uma neblina ovalada de cor branca, dourada ou azul.
Assim como o psicossoma interpenetra o corpo físico durante a vigília física, o corpo mental interpenetra o psicossoma. Obviamente que a expressão "interpenetrar" não se aplica ao corpo mental e deve ser entendida entre aspas, pois cada um desses veículos de manifestação existe em dimensões diferentes.

Da mesma forma que o psicossoma é considerado como o corpo dos desejos e das emoções, o corpo mental é considerado o corpo do intelecto e do sentimento elevado. Seu desenvolvimento é contínuo e sua forma ovalada aumenta em cada reencarnação de acordo com o nível evolutivo da consciência. A energia que o forma é tão sutil que não é percebida diretamente do plano físico, sendo necessário ter os sentidos mentais e intuitivos bastante desenvolvidos para percebê-lo.
A comunicação entre dois corpos mentais dispensa códigos, pois ocorre de pensamento a pensamento, em seqüências telepáticas dinâmicas e extremamente rápidas.
Da mesma forma que o cordão de prata une o psicossoma ao corpo físico, o corpo mental é ligado ao psicossoma através de um conduto energético bastante sutil denominado "cordão de ouro".
A projeção mental ocorre quando o corpo mental se projeta para fora da paracabeça extrafísica do psicossoma diretamente para o plano mental.
Essa experiência transcendente pode se dar de duas maneiras:
1) O corpo mental se projeta em um só estágio, deixando o psicossoma no interior do corpo físico.
2) O corpo mental se projeta em dois estágios: no primeiro, se projeta junto com o psicossoma para fora do corpo físico; no segundo, se projeta para fora do psicossoma, deixando-o flutuando nas proximidades do corpo físico ou em alguma dimensão do plano astral.
 CORPO CAUSAL:
O Mental Superior (Causal):
 SINÔNIMOS: Corpo Causal, Manas Superior, Buddhi-Manas, Ser integral, Sutrâma Reencarnador, fio-ego, Corpo Buddhi, corpo de Manas, Eu superior, super-Ego.

 DEFINIÇÃO: Sabemos que todos os corpos do agregado espiritual estão interligados pelo cordão de prata e pelos cordões fluídicos dos chakras. Assim, o Mental Superior mostra em sua anatomia essa ligação energética, com bastante clareza. É preciso passarmos a conhecer a constituição anatômica do Mental Superior.
É constituído de nove pétalas mais apétala nuclear, sendo que cada pétala corresponde a um dos corpos do agregado espiritual e pode demonstrar importantes características para diagnósticos claros e precisos. Seguindo a seqüência numérica crescente, temos:
Pétala numero 1 mostrando a ligação com o CORPO BUDHI e suas três almas: CONSCIENCIAL (lembranças de vidas ocorridas há mais de 700 anos); INTUITIVA (lembranças de vidas entre 300 e 700 anos) e MORAL (lembranças de vidas vivenciadas há menos de 300 anos).

Nessa pétala poderemos observar de que época estão brotando os eventos desarmônicos propulsores de dificuldade da consciência física. As alterações na abertura dessa pétala podem propiciar sérias dificuldades. A diminuição da abertura (estreitamento) significa baixo fluxo de informações e experiências já vividas necessárias ao processo de aprendizado contínuo.

Já o aumento (alargamento) da abertura superior da pétala correspondente ao CORPO BUDHI, mostra um grande fluxo de lembranças de outras vidas, podendo incorrer na esquizofrenia. Pétala número 2 mostra a ligação com o próprio Mental Superior. Nessa pétala, podemos observar sinais de obsessão, auto-obsessão ou simbiose.

Estes sinais poderão ser observados nas demais pétalas, com exceção da número 1 e da número 10. A abertura na ponta desta pétala, apresentar-se-á concomitante à abertura das pétalas 3, 8 e 9 (Mental inferior e Átmico), SOMENTE para indicar o grau de elevação espiritual. São poucos os encarnados que possuem essa abertura.
Fonte: Fabiana Donadel - Grupo Espírita Ramatís - Lages - SC

 MEMÓRIA DO SER HUMANO:
Segundo Annie Besant, este corpo, é o receptáculo, o reservatório, onde todos os tesouros do homem se acham acumulados para a eternidade e vai sempre se desenvolvendo E ACUMULANDO vivências.

É no corpo causal que são assimiladas todas as experiências do ser humano, todas suas reencarnações, intermissões, aquisições esxperimentais do espaço-tempo, os gérmens de todas as qualidades afim de serem transmitidas para as próximas reencarnações. Portanto as manifestações inferiores dependem inteiramente do progresso e do desenvolvimento deste homem. O corpo causal, é um corpo que se constrói na medida que o ser humano evolui. Todas as ações, são impregnadas ao corpo causal, que se liga como uma ponte energética ao corpo mental inferior que está interpenetrado no corpo astral, que está interligado molecularmente ao corpo físico. Esta ponte assimila as experiencias, porém nem todos os seres tem acesso a essa memória em sua integralidade, porque determinados laços energéticos são bloqueados, como exemplo: Lembrar de vidas passadas. Porém na medida que o ser humano evolui, esses laços vão sendo construídos e desbloqueados, aparecendo gradativamente nos seres mais evoluídos espiritualmente.
Porém o corpo Causal é um receptáculo tanto do mal como do bem, ele é tudo o que resta depois que o homem se descarta dos corpos INFERIORES (Corpo físico, Duplo Etérico, corpo Astral e Mental Inferior). As energias doentes, que são sentimentos e emoções geradas por essa degradação, impregna o corpo causal, que leva o espírito a buscar reencarnações na terra afim de tratar diretamente essas energias opacas, que causam manchas terríveis (infra-vibracionais) e impedem o corpo causal de crescer (sofrendo pressões de contrações). É da natureza do Corpo Causal se expandir e brilhar como espírito que busca a evolução,vibrante, luminoso, livre de sentimentos como a tristeza, egoístas, ambição, raiva, ódio, rancor, baixa estima, desequilíbrios de ordens vibracionais.
Por isso o Ego com ansiedade de evoluir, busca nos planos concretos, o mundo das manifestações temporais, para tratar essas energias, no caso REENCARNAR no mundo físico, onde a energia plasmada pode ser melhor tratada, usando um tempo bem menor.
Fonte: Baseado no Livro O HOMEM e seus Corpos de Anie Besant, textualizado por Beraldo Figueiredo